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Crotalária, para que serve? Importante saber!
17/05/2017 17:32 em Notícias de Guarani das Missões

 

A Crotalária é uma planta leguminosa, originária da Índia. Seu tamanho e a cor da floração amarela em diversos tons, varia conforme sua espécie que pode chegar de 80 cm a 3 metros de altura. Não é apropriada para o frio, por isso, geralmente, seu plantio ocorre no mês de outubro em diante; floresce em torno de 90 a 100 dias.

Esta planta serve como forrageira para adubação verde, depositando nitrogênio no solo, melhorando assim sua fertilidade. Esta fornece fibra vegetal para fabricação de alguns tipos de papel, sendo um deles o carbono. A Crotalária também pode ser uma auxiliadora  no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chicungunya, Febre Amarela e Zica Vírus, atraindo para si, através do seu odor várias espécies de libélulas, as quais se alimentam de vários insetos, e têm em seu “cardápio” o mosquito Aedes Aegypti. E como o mosquito, a libélula deposita seus ovos em água limpa, e quando larva, estas se alimentam das larvas do Aedes Aegypti. Mas a diferença é de que as libélulas precisam de uma quantia maior de água limpa para depositar seus ovos.

A espécie Crotalária Spectabilis é a mais cultivada em nossa região, por ser mais resistente. A cor da sua floração é amarelo intenso, e sua altura varia entre 1,2 a 1,5 m, com ciclo de floração de 90 a 100 dias. Outros municípios da nossa região já fizerem experiências com o cultivo dessa planta, obtendo bons resultados, como o município de Santo Ângelo, que conseguiu reduzir os focos, após o seu cultivo nos bairros da cidade.

Esta planta é uma alternativa para o controle do mosquito, porém, os cuidados básicos para se evitar a epidemia, ainda são os mesmos, evitar água parada e, se estocar a água da chuva, deve-se ter os cuidados necessários com tampas e telinhas de proteção. Esta planta pode ser cultivada em vasos, jardins, canteiros, terrenos baldios, encostas dos rios. A planta não é exigente quanto ao solo e precisa de cuidados básicos.

 

Texto escrito por Elaine Cristina I. Fabrizio - Coordenadora da Vigilância Sanitária

 

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